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Infidelidade nas Redes Sociais

Com o aumento do acesso as Redes Sociais como Facebook e Twitter aumentou também a quantidade de brasileiros infiéis, além de aparecerem sites especializados para casos extraconjugais. O mundo virtual está se tornando um excelente aliado para um antigo comportamento da sociedade, a traição. A autora do “Manual para o Tratamento Clínico da Infidelidade” Katherine Hertlein diz que essa é a era da cybertraição. Após a invenção do celular que já facilitou e muito o encontro entre amantes, a internet e as redes sociais criam uma nova maneira de se conectar com as pessoas.

Com a falsa sensação de segurança do contato através de mensagens, a nova maneira de ter um momento de infidelidade é online e torna a desconfiança e a investigação por parte de parceiros traídos um novo mercado. Hoje existem empresas capazes de “hackear” contas de redes sociais para descobrir se está acontecendo um caso extraconjugal por parte de um dos parceiros. As namoradas traídas que descobriram traições anteriores também aprenderam maneiras de controlar as atividades dos parceiros atuais e a identificar atitudes suspeitas, algumas chegam a armar ciladas pela internet para testar a fidelidade do namorado.

Sites especializados em relacionamento para traição mal chegaram ao Brasil e já atingiram cerca de 740 mil perfis brasileiros e quatro vezes mais cadastros que o esperado em menos de um ano. (fonte IstoÉ)

As relações extraconjugais pode ser consideradas por quem trai apenas como uma aventura, como maneira de não enfrentar o problema de uma relação falida, ou pelo fato de que a monogamia é sociocultural e as redes sociais ajudam a camuflar essas condutas criando a falsa expectativa de que a infidelidade não será descoberta, mas para quem é ou foi traído e descobriu, a situação não é tão simples e “o buraco é mais embaixo”.

 

Por Rodrigo Torres

Fonte IstoÉ

Rodrigo Torres

Rodrigo Torres

Psicólogo e Sexólogo, Máster em Sexologia Clínica, Saúde Sexual e Especialista em Terapia Sexual. Coord. Instituto Ibero-americano de Sexologia no Brasil, Del. Estadual Sbrash em Minas Gerais com mais de 15 anos de experiência.

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