
Tanto o nome quanto seu significado ainda podem ser surpresa para muita gente. Mas é muito comum encontrarmos pessoas (em sua grande maioria, mulheres) que nunca tiveram um orgasmo e não conseguem ter.
É bem comum mulheres chegarem ao consultório com essa queixa por simples desconhecimento, pois já tiveram orgasmo e não compreenderam que aquela sensação que sentiram era o tal do “êxtase orgásmico”.
Mas existe, de fato, um grande número de mulheres que realmente encontram dificuldades para chegar ao orgasmo. Isso também acontece com homens, mas é bem mais raro.
As causas são diversas, mas rondam um conjunto de crenças equivocadas, constrangimentos, expectativas superestimadas e desconhecimento do próprio corpo. E o tratamento caminha por esses pontos, incrementando fantasias, realizando exercícios, técnicas de relaxamento e terapia cognitivo-comportamental.
É importante que as mulheres saibam que podem aprender a ter um orgasmo, e que a responsabilidade por seu prazer é sua. Elas podem guiar seus parceiros para facilitar o orgasmo, mas devem se conhecer e conhecer seu corpo.
Essas práticas só não devem se tornar obsessivas e rotineiras em busca de um fim, pois o orgasmo não termina nem começa uma relação sexual, ele é consequência da união de fatores fisiológicos, psicológicos, sociais e culturais.
Afinal, sexualidade é muito maior que os poucos segundos de descarga orgástica.
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